segunda-feira, 9 de abril de 2012


Dança, “redança”, balança… Venha neste compasso da dança meu amor. Dois pra lá e dois pra cá. Guia-me por estas bandas. Conduza-me por esta vida. Seja o meu par, o meu amante, o meu amigo. Seja o meu homem. Venha cá meu bem, pegue-me nestes teus braços fortes e nunca mais me solte. Sussurre em meu ouvido que me amas, ou, que talvez continuará a dançar a próxima música comigo. 
Não seja bobo meu amor, não irá pisar em meu pé. Sei que não gostas de dançar. Sei que preferes ficar em casa de pernas para o ar, fazendo aquelas tuas palavras cruzadas que eu já não suporto mais. Mas venha comigo, siga os meus passos, pegue meus braços, rodopie-me para cima. Deixe-me sem ar, nestas esquinas escuras que só eu e você conhecemos. Deixe-me perder o compasso de meu coração com o teu perfume italiano. Mas não deixe-me esquecer os passos. 
Levante-se desse seu sofá empoeirado, levante-se dessa sua vida sem graça. Seja meu guiador por pelo menos esta noite. Seja meu, seja nosso. Sinta as batidas em seu coração, ou, apenas sinta o meu coração batendo por ti. Dança, “redança”, balança… Para que percamos o ar juntos. Para que tornemos este casal invejado que sabe dançar. Mas eu sei meu amor. Eu sei que será só por hoje. Mas, por hoje, somente por hoje, deixe com que eu sinta que sou sua.

Um comentário:

  1. Olá,

    Lindo! Talvez seja o último caminho seja escutar a batida e o caminhar.

    Lu
    www.lucianasantarita.blogspot.com.br

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Obrigada pela visita e por terem me lido. Volte sempre!